Mudanças climáticas reduzem rendimento na agricultura, informa IPCC

Como investir mais na natureza? Entre as orientações disponibilizadas globalmente estão os estudos os resultados apontados no Sexto Relatório de Avaliação (AR6), lançado em 20 de março de 2023 e realizados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas – IPCC, sigla para Intergovernmental Panel on Climate Change, em inglês, organismo criado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente) e pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), em 1988 e que, em 2007, recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

O relatório se constitui o último volume de um trabalho de oito anos dessa instituição, soma aproximadamente oito mil páginas, traz conhecimentos sobre mudanças climáticas baseados no que vem sendo pesquisado, compilando e sistematizando por uma força-tarefa sobre Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa – focada em  desenvolver e refinar a metodologia para o cálculo e o relatório de emissões e remoções nacionais de gases de efeito estufa – e por três grupos de trabalho, com temáticas específicas: ciência física das mudanças no clima; impactos, adaptação e vulnerabilidade das mudanças climática; e mitigação da mudança do clima.

Em latitudes médias baixas rendimento pode cair até 10%

Os efeitos climáticos e sua profunda relação com a agricultura são destacados no AR6, afinal, “nos últimos 30 anos, as mudanças climáticas reduziram o rendimento das principais culturas entre 4% e 10% globalmente, especialmente em latitudes médias e baixas”, grupo em que situam os países de clima tropical, como o Brasil.

O relatório também estima em cerca de US$ 400 bilhões o investimento necessário para fazer mudanças na agricultura e em outros usos de terra para limitar emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Previsão com antecedência e elevada acurácia

As conclusões do AR6 deixam patentes a necessidade de o produtor rural ampliar seu conhecimento sobre a variabilidade climática e os seus impactos na produtividade e na rentabilidade da lavoura, utilizando ferramentas que favoreçam os manejos e contribuam na definição de práticas que evitem desperdícios no planejamento da safra.

Nesse sentido, o uso de solução de monitoramento climático hiperlocalizada e com acurácia ao redor de 84% consiste em diferencial importante para o produtor rural obter melhores resultados e se programar para as alterações bruscas no clima da região em que está sua propriedade agrícola.

Inteligência climática para clima tropical

A solução ignitia tem como foco informar o agricultor, com antecedência e sem necessidade de estar conectado à internet, sobre as alterações no clima, usando modelo especificamente desenvolvido para clima tropical. Com mais de 2,6 milhões de usuários, agrega histórico dos últimos 40 anos e trabalha com hiperlocalização, ou seja, atende a latitude e a longitude da área monitorada.

Há, ainda, outros diferenciais, a exemplo da entrega dos dados com antecedência de sete dias, seja via WhatsApp, SMS e pelo aplicativo, assim como a possibilidade de levar ao produtor rural uma real consultoria no campo. Para isso, pode agregar dicas de boas práticas agrícolas e recomendações inteligentes de acordo com a cultura, localização e dados meteorológicos específicos da fazenda do usuário, conhecido como CSA (Climate Smart Advisory – Consultoria de Inteligência Climática), e de, com o GAP (Good Agricultural Practices).

 

Saiba mais sobre o modelo climático tropical da Ignitia ou solicite uma demonstração no link.

 

Referência: https://www.unep.org/pt-br/resources/relatorios/sexto-relatorio-de-avaliacao-do-ipcc-mudanca-climatica-2022

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