Inteligência climática de alta precisão contribui para o futuro da agricultura brasileira

Como a inteligência climática de alta precisão contribui para o futuro da agricultura brasileira?

A restauração de 15 milhões de hectares de pastagens degradadas e o incremento de 5 milhões de hectares de sistemas de ILPF até 2030, assim como os compromissos já assumidos no Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono) são metas listadas no relatório da EMBRAPA “Visão 2030: o futuro da agricultura brasileira”.

Na parte relativa à mudança do clima, o documento da EMBRAPA aponta caminhos para a construção de uma agricultura de baixo carbono, bem como para o desenvolvimento de tecnologias que igualmente reduzam os efeitos negativos do clima nos cultivos e nas criações.

A meta é reduzir os efeitos negativos do clima na produção rural

O documento recomenda dos diversos membros da cadeia dessa produtiva, sobretudo, postura ativa frente ao cenário das mudanças climáticas. A causa está no fato de que a agricultura, ao mesmo tempo que é uma atividade altamente sensível às variações do clima, emite gases de efeito estufa (GEE), dando, assim, sua contribuição para o aquecimento global.

Além disso, o relatório cita boas práticas da agricultura brasileira e tecnologias que sem dúvida contribuem para o atendimento dessas metas, como, por exemplo, plantio direto, manejo integrado da fertilidade de solos, captação de água nos sistemas agrícolas, irrigação inteligente, agricultura de precisão, variedades melhoradas – com tolerância ao calor, à seca e outros estresses abióticos –, eficiência no uso de Nitrogênio, agricultura orgânica e aprimoramento do manejo integrado na proteção de culturas contra doenças, insetos e ervas daninhas.

Pesquisas científicas utilizam cenários de mudança do clima

Ao mesmo tempo, de acordo com pesquisadores da EMBRAPA, entre eles Renato Rodrigues, é preciso utilizar os cenários de mudanças do clima para embasar pesquisas científicas. Para eles, “a aplicação de conhecimentos e tecnologias que gerem inovações no setor agrícola poderá minimizar impactos negativos causados pela mudança do clima”. Afinal, “uma estratégia robusta de adaptação não pode prescindir de um planejamento de longo prazo focado no desenvolvimento de novos processos, práticas e tecnologias”.

A mudança do clima em âmbito global – salienta o documento – “já é perceptível pela intensificação de estresses térmicos, hídricos e nutricionais nos sistemas produtivos”. Essa situação – garante a EMBRAPA –, coloca a agricultura brasileira na situação de “uma ilha em um mar de riscos”. A explicação está no fato de a maior parte da produção agropecuária nacional situar-se na faixa tropical, o que “demanda sofisticação nas práticas de gestão de risco”.

Inteligência climática para climas tropicais com georreferenciamento preciso

Nesse cenário, a ignitia, com seu modelo de inteligência climática de alta precisão especificamente desenvolvida para clima tropical, tem papel de destaque na edificação de uma agricultura mais sustentável. Além disso, fornece informações personalizadas, de acordo com a cultura e a localização precisa da propriedade rural.

“A ignitia entrega previsão com modelo específico para climas tropicais e de maneira hiper localizada, resultado de mais de 30 anos de horas-homem de pesquisa e desenvolvimento, abordando as principais adversidades das regiões tropicais, como a variabilidade climática”, explica Aline Moreira, diretora de negócios da empresa.

O sistema desenvolvido pela empresa entrega informações de alta precisão por meio de aplicativos, plataformas, alertas e dados digitais, auxiliando o produtor rural a tomar as melhores decisões do dia a dia no campo.

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Referências: EMBRAPA – https://www.embrapa.br/visao/mudanca-do-clima e https://www.embrapa.br/visao/riscos-na-agricultura

 

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